quarta-feira, 11 de abril de 2007

tristeza

  • Não era tanto... Mas não cabia no peito
    Era mais que pranto com lágrimas e olhos vermelhos
    Assim pelo meu desespero,
    Por despetalar o que fora inteiro
    A dor era o amargo lenitivo
    Era fronteira que dividia os sentidos...
    E unificava os versos como música
    Ah! Se aquela estação fosse a última!
    Se não houvesse tantas após
    Se o tempo não fosse meu próprio algoz
    Quando a noite findava a loucura
    Adormecia em Sol menor e despertava com a Lua
    Seguia os áureos ventos que insinuavam as veredas
    Era um peregrino das paisagens serenas
    Mas se aproximava o temporal e o cataclismo
    Agora a brisa é vendaval, e ascensão é declínio
    Via o vão abissal que fragmentava minha alma
    Eu já não era imortal como imaginava
    Assim como o palco vazio de um teatro
    Meu espírito num monólogo e... fim do primeiro ato!
    Resta-me o império devastado, E uma esperança em ruínas
    Que antes da noite chegar, Tu me levarás a vida
    Agora... sou constelação de uma estrela
    Sei que não é o momento... Mas desculpe minha tristeza...

Um comentário:

dillmais disse...

Muito triste cara ...
eu sei cara eh muito foda ...
(já nem sei o q estou falando )
mais enfim adorei sua arte